quinta-feira, 19 de maio de 2011

Iglus

Denomina-se arquitetura vernacular a todo o tipo de arquitetura em que se empregam materiais e recursos do próprio ambiente em que a edificação é construída. Desse modo, ela apresenta caráter local ou regional. São também construções onde os conhecimentos são transmitidos de geração para geração.

Iglu

É um abrigo de neve utilizado por seres humanos que habitam em zonas de frieza extrema. Este abrigo requer a “neve endurecida” achada em áreas desarborizadas que podem ser cortadas em blocos.




Protege contra as temperaturas extremas do ar livre. O calor é provido pelo calor de corpo dos habitantes ou fontes de calor como uma fogueira.

Sua entrada é através de um buraco feito no chão para que o vento não entre pela “porta principal”, na frente deste buraco é construído um muro com as mesmas pedras de gelo, para que o vento não passe facilmente para dentro e para que a neve não se acumule de forma a fechar a passagem de saída/entrada do iglu

Espaço Interior

Os iglus podem ser grandes o suficiente para acomodar até 20 pessoas em seu interior. A temperatura é estável, visto que é o gelo mantém o calor no interior. E ainda, a forma arredondada impede que o frio concentre-se nos cantos, deixando gelado o centro, e possibilitando, assim, o uso das fogueiras no centro e a acomodação das pessoas nos cantos.



Como Construir um Iglu
Equipamento

A única ferramenta necessária além de uma pá de neve é uma serra. Um machado ou facão pequeno é prático para moldagem dos blocos de neve, mas não é necessário.

Local Adequado

Um local com muita neve é necessário para construir um iglu forte o suficiente para suportar os blocos de neve. Mesmo se a camada superior de neve é macia, pode se encontrar neve dura embaixo. Use estacas para fazer um círculo, marcando a base da cúpula. A profundidade da neve deve ser de pelo menos 1m, onde é colocado o iglu.

Construção

As bordas de cada bloco de neve devem ser alisados e angulados corretamente para fazer uma forte ligação aos blocos adjacentes. Um esqui com a ponta colocada no centro do iglu é uma ferramenta perfeita para isso. Haverá sempre algumas rachaduras (ou talvez muitas) entre as fechaduras, mas que é fixado posteriormente. É muito importante que a linha inferior dos blocos de neve sejam colocadas obliquamente, caso contrário, você estará construindo uma torre.

A cúpula está começando a se formar. Continue a remover a neve que se acumula no interior. É muito mais fácil jogá-la fora de uma cúpula aberta do que da entrada mais tarde.

Finalização do Iglu

O iglu é fechado! Não é uma cúpula perfeita, mas bom o suficiente. Agora é hora de encher todas aquelas rachaduras com neve. (As rachaduras muito grandes são preenchidas com pequenos blocos de neve.) Então, o interior do iglu deve ser suavizado. Isso é feito à mão ou com a lamparina derrento assim o gelo e tampando os pequenos orifícios. Se o interior da cúpula é uma superfície lisa, não haverá gotejamento de água. Quando a suavização do interior é feita e toda a neve esteja empurrada para fora, é hora de terminar a entrada. Uma entrada em forma de L é uma boa solução, e evita qualquer neve de sopro dentro. Primeiro cavar um L com uma profundidade de 1m (ou mais), em seguida, cubra-o com "telhado" um quadrado feito de blocos de neve.

Está acabado! Este é o interior. Observe como a entrada é cavada a uma profundidade. O ar frio irá fluir para o côncavo, que funcionará como um dissipador de frio. ATENÇÃO! Ao usar um fogão no iglu, certifique-se a ventilação é adequada. Sempre mantenha a entrada aberta. O piso deve ser coberto com algum tipo de colchões de campismo ou pele de animais. As velas podem ser usadas como fonte de luz, corte um pequeno nicho para a vela, com espaço suficiente acima para evitar o derretimento da neve.

Referências:


BBC. What house-builders can learn from igloos. Disponível em: <http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/magazine/7326031.stm>.
DESCONHECIDO. Iglu. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Iglu.
LINE, Caus News On. Http://causnews.wordpress.com/sustentabilidade/arquitetura-vernacular/. Disponível em: <Arquitetura Vernacular>.
FINNEMA, Ronny; DRANGE, Geir; ANONYMOUS. Igloo building guide. Disponível em: <http://www.igloobuilding.org/>.

Grupo: Gabriela Ferreira, João Batista e Larissa Nascimento
A taipa de pilão é uma arquitetura vernacular, que usa técnicas construtivas tradicionais locais, além de materiais e recursos do ambiente onde se vai erguer a edificação. Foi trazida para o Brasil pelos Portugueses, é uma das mais antigas.

Construção  da taipa:


A terra utilizada na taipa é extraída num local próximo ao da construção, isso depois de ser removida a terra vegetal. É normalmente uma terra argilosa que após ser misturada com pequenas pedras, seixos rolados, água e palha se obtem uma mistura homogênea que vem a ser comprimida entre taipais de madeira desmontáveis, removidas logo após estar completamente seca, formando assim uma parede de um material incombustível e isotérmico natural e particularmente barato.
Não é possível estabelecer o momento em que uma parede de barro esta seca, mas sempre o processo de secagem é mais rápido que o de tijolos e o de concreto. Se o clima é seco e quente e se há movimento suficiente no ar, o processo de retração estará concluído depois de alguns dias.





Depois de três semanas pode-se sentir com o tato que a parede está totalmente seca, mas a quantidade de água é ainda assim elevada em relação ao equilíbrio de umidade. Ao retirar a fôrma tem-se grandes blocos percorridos pelos furos. Estes tijolos gigantes proporcionam espessas paredes com 60 centímetros ou mais, o que proporciona um excelente isolamento térmico e sonoro.
Sustentabilidade
A parede de taipa precisa de menos trabalho e material que aquelas construídas com outras técnicas. Normalmente não é necessário rebocar estas paredes. Pode-se obter facilmente uma parede lisa em que se pode aplicar pintura diretamente, devendo as paredes serem protegidas da chuva por uma cobertura. Caso contrário, deve-se usar revestimentos.
Em comparação com técnicas em que o barro se utiliza em um estado mais úmido, a técnica da taipa tem uma retração mais baixa e uma maior resistência. A vantagem em relação às técnicas de construção com adobe é que as construções de taipa são monolíticas e por isso têm uma maior durabilidade. 



REFERÊNCIAS




Grupo:Anna Claudia
           Caroline
           Gabriela Izidoro

Pau-a-pique






•Palavras-Chaves:
-Terra, Barro
-Sertanejos
-Cipó, ripas, fibras vegetais, sinsal
-Habitações Precárias
-Casas ecológicas, Bioconstrução, Arquitetura VERDE
-Baixo impacto ambiental
-Fontes renováveis – madeira, bambu
-Sustentabilidade
-Rural
-Trama
-Apoio = estrutura principal
-Materias da região
-Mão de obra não especializada.


INTRODUÇÃO
As técnicas de construção com barro datam de mais de 9000 anos atrás. Todas as culturas antigas utilizaram a terra como material de construção não só em moradias como também em fortalezas e obras religiosas.
A técnica de taipa era conhecida em alguns lugares e para outros foi levada pelos conquistadores espanhóis. Muitas igrejas de taipa na América Latina e no Brasil tem aproximadamente 300 anos.

RESUMO
A casa era primeiramente armada em madeira, os esteios era cravados no chão e ligados entre si por vigas horizontais; que formavam um sistema rígido de sustentação do telhado. Para a construção das paredes era montada uma trama de paus roliços ou taquara, que possui cerne compacto, em posição vertical (pau a pique) e horizontal ( vigas), amarrada com cipó. Em seguida a afirmava-se o barro ao mesmo tempo do lado de dentro e de fora da trama, o que requeria pelo menos duas pessoas para a barreiada.

PASSO A PASSO DA CONSTRUÇÃO:
A casa de pau a pique foi inspirada na natureza, inspirado pela casinha do João de barro, o taipeiro constrói usando barro aplicado sobre um treliçado de madeira ou bambu. Eles seguem esse modelo passado por gerações.

Para marca as dimensões da casa o taipeiro usa passados

A orientação dos quartos é pra leste, além de permitir melhor iluminação dos cômodos, é benéfico a saúde de seus moradores.

O taipeiro se orienta através de seus próprios sentidos (visão) para fazer a casa. Devido a sua grande experiência e patica. Apoio para apoio.

Ele faz utilização de materiais locais, para fazer o alinhamento da estrutura. È utilizada estacas e cordas (cipó por ex.)
* O fio de prumo serve para verificar os apoios verticais.

Depois que colocados o apoio colocasse pças horizontais. Juntamente com o seu travamento/amarração ( cordas, fibras ou cipó). Depois cava uma vala com aproximadamente 30 cm, de apoio para apoio.
Começa então, a estrutura das paredes, fixando as ripas verticais, que são enterradas nas valas e pregadas as peças horizontais.
As valas são preenchidas com o barro, e em seguida fica as ripas  horizontais, com o mesmo processo de amarração.
Para fixar as estruturas usa-se sisal ( cordas) ou pregos.

Depois de erguida a estrutura da casa se escolhe os locais onde vai ficar as portas e janelas que pode ser aberto com serrote ou já deixadas para colocar o caixão e caixilhos de madeira ou bambu.

Depois de pronta a estrutura das paredes, o taipeiro coloca o madeiramento do telhado e logo em seguida a cobertura; permitindo que ele possa barrear a estrutura protegida da chuva e do sol.

Por experiência, o taipeiro retira o barro no próprio local da obra, cavando aproximadamente 40 cm, onde o solo tem menos mistura com lixo, raízes e aterros.
A escolha do barro é feita através de escavações feitas em diferentes locais, de onde retira um pouco de barro umidecido com água. Faz-se bolas e coloca-se para secar. Abola que apresentar menos rachaduras indicara o barro ideal.

A mistura d barro é feita com os pés e a água não pode ser usada em excesso.
Depois colocasse areia até chegar a liga ideal.

O piso é batido e prensado com soquete, Para evitar umidade o piso pode ser feito com uma base de tijolos de barro

Após, 3 a 4 semanas, é feita a Segunda Barreada (reboco), para cobrir as trincas do barro e evitar o alojamento de insetos prejudiciais, como o barbeiro.
E, por fim, se quiser um acabamento melhor bastas fazer a Terceira barreada, podendo pintar ou não.


CONCLUSÃO
A primeira impressão é que a casa de pau a pique é precária, porém ao combinarmos a técnica de construção do taipeiro com as técnicas contemporâneas forma-se uma edificação que corresponde a muitas expectativas atuais da construção cívil.
Assim, a releitura da casa de pau a pique atende aos requisitos pedidos pelo homem moderno sem agredir o meio ambiente.
Pois, ao utilizarmos os materiais naturais empregados na taipa de mão com a construção especializada e elaborada, criamos uma casa ecologicamente correta. Pois, mesmo depois que essa casa seja destruída os materiais não causaram um impacto ambiental desastroso. Assim, atendendo ao conceito de sustentabilidade.




Grupo: Arielle Valentim, Isabella Magalhães, Nancy Padilha

A Taipa
A taipa é uma técnica herdada das culturas árabes e berbéres, constitui-se de paredes feitas de barro amassado e calcado, por vezes misturado com cal para controlar a acidez da mistura que vem a ser comprimida entre taipais de madeira desmontáveis, removidas logo após estar completamente seca, formando assim uma parede de um material incombustível e isotérmico natural e particularmente barato. Embora seja um material de construção bastante utilizado, sobretudo em regiões argilosas, e tenha uma resistência comparável à do cimento, não foi muito usada para a construção de fortificações.
As paredes de taipa têm como inconveniência serem facilmente atacadas por roedores e a fraca estabilidade a esforços laterais provocados pelas cargas da cobertura. Por isso não eram indicadas para a construção de grandes edifícios, além de serem facilmente degradadas pela água e a umidade. Assim são executadas sobre fundações de alvenaria de pedra ordinária com cerca de 60 cm acima do solo, evitando assim as humidades ascendentes. As paredes de taipa podem vir a ser revestidas, isso ocorre principalmente com rebocos à base de cal apagada.
A técnica tradicional da taipa é utilizada hoje ainda em países em desenvolvimento. Sistemas de fôrmas mais sofisticados e uma compactação mediante a utilização de pilões elétricos ou pneumáticos reduzem os custos de mão de obra significativamente e fazem desta técnica uma opção relevante em países industrializados. Esta tecnologia mecanizada para executar paredes de taipa em relação à construção tradicional com tijolos não é só uma alternativa viável do ponto de vista ecológico, mas também econômico, especialmente naqueles países desenvolvidos onde por razões climáticas não há grandes requerimentos de isolamento térmico. No sudoeste dos Estadus Unidos e na Austrália existem várias empresas que executam há anos esta técnica de construção.
Em comparação com técnicas em que o barro se utiliza em um estado mais úmido, a técnica da taipa tem uma retração mais baixa e uma maior resistência. A vantagem em relação às técnicas de construção com adobe é que as construções de taipa são monolíticas e por isso têm uma maior durabilidade.
Construção da taipa.
A terra utilizada na taipa é extraída num local próximo ao da construção, isso depois de ser removida a terra vegetal (cerca de 0.5m). É normalmente uma terra argilosa que após ser misturada com pequenas pedras, seixos rolados, água, palha e cal e se obter uma mistura homogênea é batida dentro de fôrmas de madeira chamadas de taipais (é constituída de duas grandes pranchas compostas de tábuas emendadas no topo e furos equidistantes atravessados por claves de madeira que ajudam no transporte e levantamento dos blocos), durante muitos dias fica secando ao sol. Não é possível estabelecer o momento em que uma parede de barro está seca, mas sempre o processo de secagem é mais rápido que o de tijolos e o de concreto. Se o clima é seco e quente e se há movimento suficiente no ar, o processo de retração estará concluído depois de alguns dias. Depois de três semanas pode-se sentir com o tato que a parede está totalmente seca, mas a quantidade de água é ainda assim elevada em relação ao equilíbrio de umidade. Ao retirar a fôrma tem-se grandes blocos percorridos pelos furos. Estes tijolos gigantes proporcionam espessas paredes com 60 centímetros ou mais, o que proporciona um excelente isolamento térmico e sonoro.
A parede de taipa precisa de menos trabalho e material que aquelas contruídas com outras técnicas. Normalmente não é necessário rebocar estas paredes. Pode-se obter facilmente uma parede lisa em que se pode aplicar pintura diretamente, devendo as paredes serem protegidas da chuva por uma cobertura. Caso contrário, deve-se usar revestimentos.





Grupo: 

Cláudia Guimarães

—Verônica Castro

—Natacha Maria

PALAFITAS DA AMAZÔNIA

PALAFITAS DA AMAZÔNIA
CHAMAM-SE PALAFITAS OS SISTEMAS CONSTRUTIVOS USADOS EM EDIFICAÇÕES LOCALIZADAS EM REGIÕES ALAGADIÇAS, CUJA FUNÇÃO É EVITAR QUE AS CASAS SEJAM ARRASTADAS PELA CORRENTEZA DOS RIOS.
MATERIAIS:
- AS PALMEIRAS:  UBUÇU, AÇAÍ E BUBAÇU FORNECEM A PALHA (FOLHA) PARA O AÇOALHO E A COBERTURA, ASSIM COMO  OS ESTIPES (CAULE) SÃO UTILIZADOS NAS VIGAS, RIPAS E PAREDES.
- AS MADEIRAS MAIS UTILIZADAS SÃO O ANGELIM (ÁRVORE DE GRANDE PORTE COM MADEIRA DE FÁCIL MANUSEIO) E A MAÇARANDUBA (TAMBÉM DE GRANDE PORTE ENTRETANTO DE DIFÍCIL MANUSEIO).
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO:


APENAS UM DORMITÓRIO PARA TODA A FAMÍLIA (REDES)
NÃO POSSUI ENERGIA ELÉTRICA, ESGOTO (NEM FOSSAS), NEM ÁGUA ENCANADA
ÁGUA DO RIO PARA BEBER, COZINHAR, LAVAR, TOMAR BANHO, ETC
USA-SE O RIO (CHEIA) OU MATO PARA O DESPEJO DOS DEJETOS HUMANOS

Grupo: José Miguel Árabe Neto
Andreza Jeronimo
Marcos Antônio Cearence Junior
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-2/palafitas/questao.htm

Tendas Sul Africanas


*Parte estrutural feita em Cana.

*Cobertura era feita em pele de cabras, ou esteira de fibra de palma.

*Utilizada por povos nômades que habitam o sul da África.

*De fácil montagem e desmontagem, e facilitava o transporte em camelos.


ÍTALO VASCONCELOS SANTANA

PETERSON PARRO

Referências: http://arquiteturaefemera.blogspot.com

Ocas

Grupo: Gabriela Lopes, Lucas Matos e Mariane Furtado.
Referência: http://sempre-vivaxavantina.vilabol.uol.com.br/fotos.html

Taipa de Mão

A taipa é uma técnica construtiva vernacular à base de argila (barro) e cascalho empregue com o objectivo de erguer uma parede.
Existem duas formas de taipa:
  • a taipa de mão, também conhecida como "à galega" em Portugal, onde o barro é aglutinado horizontalmente num trançado de madeira para formar a parede, com as mãos;
  • a taipa de pilão, também dita apiloada, onde o barro é compactado horizontalmente, com o auxílio de formas e pilões.

A taipa de mão

Também chamada de pau-a-pique, taipa de sopapo, taipa de sebe, barro armado, é uma técnica em que as paredes são armadas com madeira ou bambu e preenchidas com barro e fibra. A matéria-prima consiste em trama de madeira ou bambu, cipó ou outro material para amarrar a trama, solo local, água e fibra vegetal, como capim ou palha. O solo local e água são amassados com os pés e, depois de homogeneizados, são misturados à fibra e a massa é usada para preencher a trama. Normalmente usada para erguer parede estrutural ou de vedação.


É uma técnica simples de construção, muitas vezes tratada com preconceito pela aparência rústica. No Brasil, foi trazida pelos portugueses e, desde então, é muito utilizada no meio rural, no sertão central e nordestino.
Uma boa construção de taipa de mão conta com uma base sólida de pedras ou concreto para proteger as paredes da umidade. Mas neste caso, para a fundação das paredes é necessário enterrar as ripas à mais ou menos 30 cm no chão.
É necessário primeiro demarcar a área da construção, onde estarão os cantos e fixar nas quinas as maiores peças (geralmente troncos de madeira).
Ideal é utilizar uma fundação com pedras ou concreto, mas nesta técnica, como é necessário fixar as paredes ao chão, com pouco material geralmente as construções são levantadas apenas utilizando o solo batido com um pilão.
Uma boa fundação para construção com taipa exige vigas baldrames que possam além de receber as cargas, soerguer a casa, ao mesmo tempo em que servem de base para as paredes. Neste caso, as vigas estão enterradas até a metade no solo, o restante mais ou menos 50 cm, fica para cima. Nesta face, as vigas possuem calhas de 30 cm de profundidade, onde receberão as paredes.
Normalmente, as casas de taipa de mão utilizam pouco material. Muitas vezes, as pessoas que as constroem não têm possibilidade de empregar cimento.
Neste caso, apenas cavam-se as calhas (ou valas) e estruturam as paredes e pilares diretamente no chão.
Diferentemente das outras técnicas de construção com barro, com a taipa de mão, as aberturas de janelas e portas são feitas depois que a estrutura da parede está pronta
A­s paredes feitas com taipa de mão tendem a ser p­ouco resistentes à compressão, por isso, na hora de cobrir a construção, deve-se escolher materiais leves para o telhado.
Geralmente são escolhidos materiais que se encontram próximo ao local da obra como palha de coqueiro, palha de barnaúba, sisal, palha de buriti etc. Para este tipo de cobertura são usadas as palhas verdes, tratadas com algum tipo de defensivo para proteger de insetos e fungos.
Seja qual for o telhado, é imprescindível que tenha entre 50 cm ou mais de beiral, para proteger a construção da água da chuva.
A última etapa da construção com taipa de mão é o preenchimento das telas com a mistura de barro. Este processo se chama barreamento.
Normalmente são feitos três barreamentos. O primeiro usa uma quantidade maior de barro, pois é necessário cobrir todos os espaços vazios. É fundamental que o barro fique bem compacto entre as ripas e cubra todas as peças de madeira. As madeiras desprotegidas ficam a mercê de ataques de cupins e a deterioração.
Esta etapa é a mais importante, pois ao menor sinal de espaços sem barro, este quando seca tende a despedaçar, criando buracos na parede.
A construção não deve conter nenhum buraco, espaços vazios entre as paredes com o telhado, entre os cantos com o chão, não deve ter trincas ou rachaduras, pois insetos e pequenos roedores costumam se alojar nestes lugares. Uma vez instalados esses animais costumam comprometer por dentro a integridade da estrutura, se alimentado e aumentando os buracos. Fora isso prejudicam a salubridade dos ambientes trazendo doenças para os residentes. Um dos insetos mais perigosos nesses casos é o barbeiro que provoca a doença de Chagas.
De três a quatro semanas é feito o segundo barreamento. Quando o barro seca, normalmente ele começa apresentar trincas, por isso a casa deve receber uma nova demão. Desta vez, usa-se menos material, é fundamental cobrir todas as trincas e, com uma espátula, deixar todas as faces lisas para receber o próximo acabamento.
Depois de um mês é feito o último barreamento. Este, por sua vez, deve ser feito com uma mistura mais úmida de barro e cal. Normalmente passa o barro nas paredes alisando com a mão e deixando as faces novamente lisas.
Por fim, depois de seca a última demão, pode-se pintar a casa por dentro e por fora para garantir melhor proteção nas paredes.

Referência:


Grupo: Franciele Araújo e Nayara Cruz

Casas de Pedra - Civilização Inca

MACHU PICCHU = CIDADE SAGRADA DOS INCAS
-A CIVILIZAÇÃO INCA DESENVOLVEU NA CORDILHEIRA DOS ANDES. A 110KM DE CUZCO.
-MACHU PICCHU = VELHA MONTANHA.

CIDADE PERDIDA DOS INCAS , LOCALIZADA NO TOPO DE UMA MONTANHA A 2400 METROS DE ALTITUDE NO VALE DO RIO URUMAMA(PERU)

A CIDADE FICOU PERDIDA POR ANOS E APENAS FOI ENCONTRADO EM 1911.

DIVISÃO - ZONA SAGRADA, RESIDENCIAL E AGRÍCOLA

CIDADE:

DIVIDA EM DUAS PARTES: A PARTE AGRICOLA É FORMADA POR TERRAÇOS E RECINTOS DE ARMAZENAGEM DE ALIMENTOS. A PARTE URBANA, NO QUAL SE DESTACA A ZONA SAGRADA COM TEMPLOS, PRAÇAS E MAUSÓLEUS REAIS.







TIPOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
-CASAS FEITAS COM GRANDES BLOCOS DE PEDRA E COM ENCAIXES COM POUCOS ESPAÇOS ENTRE AS ROCHAS.
-ARQUITETURA MONOLITICA

AS CASAS E DEPOSITOS DE ALIMENTOS ERAM CONSTRUIDOS COM PEDRAS IRREGULARES.

FORTALEZAS E TEMPLOS COM PEDRAS COLOSSAIS.

OS TEMPLOS, PALÁCIOS E PREDIOS IMPORTANTES COM PEDRAS POLIDAS, GEOMETRICAS REGULARES SEM ARGAMASSA.





Grupo: Ana Luisa, Bruna e Rejaine.
1º Ano Arquitetura Multi

Iglus



O iglu é um abrigo feito de neve utilizado por gente que habita as zonas de frio extremo, tais como as do Alasca e do Ártico.


Na construção dos iglus os esquimós começam procurando um local apropriado para erguer suas cabanas de gelo. Como o principal objetivo é se proteger do frio, eles dão preferência a superfícies congeladas de lagos ou do mar, onde o gelo é menos espesso - e, portanto, menos gelado - do que em terra firme.
Depois, eles têm que encontrar uma camada de neve quase sólida - daquele tipo no qual você não deixa pegadas – e compacta o suficiente para permitir ser cortada em blocos grandes e maciços, que são arrancados diretamente do chão e dispostos numa espiral ascendente até formar uma cúpula que será encimada pelo último tijolo, que  funcionará como a pedra angular que sustentará toda a construção. A forma arredondada dos iglus é muito importante, pois a neve que cair sobre eles irá escorregar para os lados, impedindo a sobrecarga de peso e evitando o risco de desabamento. A resistência dos iglus aumenta com o tempo. As tempestades de neve e as geadas colaboram para que os blocos de gelo fiquem cada vez mais resistentes e grossos.
Quando o iglu principal está pronto, outros menores podem ser anexados, servindo de depósito de alimentos, banheiro ou até mesmo aposentos para outras famílias.
Se é difícil suportar o frio no interior, pior ainda é ficar do lado de fora, tiritando sob uma nevasca a 30 graus Celsius negativos. A explicação para tamanha diferença de temperatura é bastante simples. "O gelo é um excelente isolante térmico. Segura o calor 100 vezes mais do que o alumínio". É a lógica da garrafa térmica: o gelo atenua a perda do calor gerado por uma fogueira ou pelos moradores.

ENGENHARIA NO GELO



A construção de um iglu é simples e rápida:

1. OS TIJOLOS
O primeiro passo é testar a consistência da neve. Ela tem de estar compacta o suficiente para permitir o corte de blocos retangulares de gelo. Nas comunidades primitivas, esses tijolos eram serrados com ossos de foca ou de baleia afiados. Depois, os esquimós passaram a usar facões de metal

2. A ESTRUTURA
A primeira fileira de blocos é ligeiramente enterrada no chão, formando um círculo de aproximadamente 2 metros de diâmetro. Para garantir o encaixe das fileiras superiores, os blocos de baixo são serrados para formar uma espécie de rampa ascendente e ligeiramente inclinada para dentro

3. O ACABAMENTO
Os blocos são empilhados em forma de espiral - cada um deles precisa ser apoiado no anterior para garantir a estabilidade. Nas últimas fileiras, pode ser necessário cortar blocos em tamanhos diferentes. Um buraco no topo serve de chaminé. Por fim, os vãos entre os blocos são preenchidos com neve fofa

4. NO INTERIOR
Os iglus podem ser grandes o suficiente para acomodar até 20 pessoas em seu interior. A temperatura é estável, visto que é o gelo mantém o calor no interior. E ainda, a forma arredondada impede que o frio concentre-se nos cantos, deixando gelado o centro, e possibilitando, assim, o uso das fogueiras no centro e a acomodação das pessoas nos cantos.
A iluminação é garantida por uma janela feita ou de um bloco de gelo transparente ou de pele de foca. Também usam as lâmpadas a óleo de foca. Estas lâmpadas derretem levemente a neve e cimentam toda a estrutura, que podem suportar um peso considerável sobre o "teto". O calor é provido pelo corpo dos habitantes ou por uma fogueira. O calor da fogueira também derrete parte dos blocos, mas a água escorre e congela novamente, reforçando a vedação das paredes de gelo.
A mobília do iglu consiste geralmente de uma bancada para uma fogueira ou fogareiro e blocos de gelo forrados com peles de foca ou de baleia, que servirão de camas

5. ENTRADA
Na entrada principal é feito um pequeno túnel com blocos de neve semelhantes aos da construção - largo o suficiente apenas para a passagem de uma pessoa – que serve para impedir que o vento não penetre facilmente e congele quem estiver lá dentro. Parece desconfortável - e é mesmo. Também evita que a neve se acumule de forma a fechar a passagem.

6. TAMANHO MÉDIO DOS BLOCOS: 120 cm (comprimento) x 60 cm (largura) x 20 cm (espessura)

 

CURIOSIDADES
 
Duas pessoas podem erguer seu iglu em cerca de 9 horas. O consolo é que o trabalho nunca leva o dia inteiro: no inverno polar, o Sol nunca se põe
Área útil: o primeiro passo é mandar ver no snow angel: deite-se no chão e faça polichinelos na horizontal. Use o “anjo” que ficou no chão para traçar o raio da construção.
São necessários 5 m3 de neve na construção de um iglu para 3 ou 4 pessoas.
Preencha a circunferência com os tijolos. Após formar o primeiro anel, crie uma rampa circular e inclinada de fora para dentro. Ela será fundamental.
O plano inclinado é o segredo: ele fará com que os blocos de gelo se pressionem mutuamente, mantendo o iglu em pé. A cúpula vai tomando forma a cada “andar”.
É preciso que dentro da construção fique alguém que vai moldar e empilhar os blocos, para que reste apenas uma abertura de ventilação no topo do iglu. Abre-se uma passagem lateral em semicírculo fazendo uma porta. Ela deve ser estreita, para uma pessoa, ou o vento vai deixar tudo ainda mais gelado.

SUSTENTABILIDADE

O costume de construir iglus é bastante antigo: os primeiros registros históricos de povos indígenas do Ártico datam de 3 000 anos atrás.
Os iglus são construções que não afetam em nada o ambiente, pois todo o material usado na sua construção é proveniente do próprio ambiente, e não utiliza nada que deixe algum resíduo que causem algum dano ou poluição.
Infelizmente, os iglus correm risco de extinção. Um dos motivos é o famoso progresso: os nativos do Alasca, do Canadá e da Groenlândia estão sendo incorporados à civilização ocidental e aproveitando os benefícios da sociedade de consumo, como imóveis não perecíveis – já que os iglus não têm uma longa durabilidade. Os esquimós estão construindo casas de madeira. Antes do século XX as construções de gelo só eram realmente necessárias no inverno, pois nos meses mais quentes, tendas feitas com ossos e couro de baleia serviam de abrigo.
Com o aquecimento global, que torna escasso o gelo nas redondezas do círculo polar ártico. Quem mantém viva a tradição dos abrigos de gelo são caçadores esquimós, que se abrigam neles durante a temporada de caça, além de aventureiros com espírito empreendedor e muito tempo livre. Mesmo para os caçadores, com as temperaturas aumentando, ficou mais difícil encontrar gelo compacto e duro o suficiente para se construir os iglus, assim eles tem que carregar barracas, que necessitam de mais cachorros para puxar os trenós, sendo necessário caçarem mais focas para alimentarem mais cachorros, assim gastam mais munição para poderem caçar as focas, o que torna até mesmo a caça insustentável.

BIBLIOGRAFIA
Pesquisa realizada nos sites:

Grupo:   Gean Carlos   5115581
              Jesus Andrade   5113044
              Marcela Toubes    5114674
Professora: Regina Mattaraia
Matéria: Tecnologia das construções
1º ano de Arquitetura e Urbanismo

quarta-feira, 4 de maio de 2011

PALAFITAS DA AMAZÔNIA

CHAMAM-SE PALAFITAS OS SISTEMAS CONSTRUTIVOS USADOS EM EDIFICAÇÕES LOCALIZADAS EM REGIÕES ALAGADIÇAS, CUJA FUNÇÃO É EVITAR QUE AS CASAS SEJAM ARRASTADAS PELA CORRENTEZA DOS RIOS.
MATERIAIS:
- AS PALMEIRAS:  UBUÇU, AÇAÍ E BUBAÇU FORNECEM A PALHA (FOLHA) PARA O AÇOALHO E A COBERTURA, ASSIM COMO  OS ESTIPES (CAULE) SÃO UTILIZADOS NAS VIGAS, RIPAS E PAREDES.
- AS MADEIRAS MAIS UTILIZADAS SÃO O ANGELIM (ÁRVORE DE GRANDE PORTE COM MADEIRA DE FÁCIL MANUSEIO) E A MAÇARANDUBA (TAMBÉM DE GRANDE PORTE ENTRETANTO DE DIFÍCIL MANUSEIO).
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO:

APENAS UM DORMITÓRIO PARA TODA A FAMÍLIA (REDES)
NÃO POSSUI ENERGIA ELÉTRICA, ESGOTO (NEM FOSSAS), NEM ÁGUA ENCANADA
ÁGUA DO RIO PARA BEBER, COZINHAR, LAVAR, TOMAR BANHO, ETC
USA-SE O RIO (CHEIA) OU MATO PARA O DESPEJO DOS DEJETOS HUMANOS
Grupo: José Miguel Árabe Neto
Andreza Jeronimo
Marcos Antônio Cearence Junior
Fonte: http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-2/palafitas/questao.htm

Iglus

O iglu é um abrigo feito de neve utilizado por gente que habita as zonas de frio extremo, tais como as do Alasca e do Ártico.
Na construção dos iglus os esquimós começam procurando um local apropriado para erguer suas cabanas de gelo. Como o principal objetivo é se proteger do frio, eles dão preferência a superfícies congeladas de lagos ou do mar, onde o gelo é menos espesso - e, portanto, menos gelado - do que em terra firme.
Depois, eles têm que encontrar uma camada de neve quase sólida - daquele tipo no qual você não deixa pegadas – e compacta o suficiente para permitir ser cortada em blocos grandes e maciços, que são arrancados diretamente do chão e dispostos numa espiral ascendente até formar uma cúpula que será encimada pelo último tijolo, que  funcionará como a pedra angular que sustentará toda a construção. A forma arredondada dos iglus é muito importante, pois a neve que cair sobre eles irá escorregar para os lados, impedindo a sobrecarga de peso e evitando o risco de desabamento. A resistência dos iglus aumenta com o tempo. As tempestades de neve e as geadas colaboram para que os blocos de gelo fiquem cada vez mais resistentes e grossos.
Quando o iglu principal está pronto, outros menores podem ser anexados, servindo de depósito de alimentos, banheiro ou até mesmo aposentos para outras famílias.
Se é difícil suportar o frio no interior, pior ainda é ficar do lado de fora, tiritando sob uma nevasca a 30 graus Celsius negativos. A explicação para tamanha diferença de temperatura é bastante simples. "O gelo é um excelente isolante térmico. Segura o calor 100 vezes mais do que o alumínio". É a lógica da garrafa térmica: o gelo atenua a perda do calor gerado por uma fogueira ou pelos moradores.

ENGENHARIA NO GELO

A construção de um iglu é simples e rápida:

1. OS TIJOLOS
O primeiro passo é testar a consistência da neve. Ela tem de estar compacta o suficiente para permitir o corte de blocos retangulares de gelo. Nas comunidades primitivas, esses tijolos eram serrados com ossos de foca ou de baleia afiados. Depois, os esquimós passaram a usar facões de metal

2. A ESTRUTURA
A primeira fileira de blocos é ligeiramente enterrada no chão, formando um círculo de aproximadamente 2 metros de diâmetro. Para garantir o encaixe das fileiras superiores, os blocos de baixo são serrados para formar uma espécie de rampa ascendente e ligeiramente inclinada para dentro

3. O ACABAMENTO
Os blocos são empilhados em forma de espiral - cada um deles precisa ser apoiado no anterior para garantir a estabilidade. Nas últimas fileiras, pode ser necessário cortar blocos em tamanhos diferentes. Um buraco no topo serve de chaminé. Por fim, os vãos entre os blocos são preenchidos com neve fofa

4. NO INTERIOR
Os iglus podem ser grandes o suficiente para acomodar até 20 pessoas em seu interior. A temperatura é estável, visto que é o gelo mantém o calor no interior. E ainda, a forma arredondada impede que o frio concentre-se nos cantos, deixando gelado o centro, e possibilitando, assim, o uso das fogueiras no centro e a acomodação das pessoas nos cantos.
A iluminação é garantida por uma janela feita ou de um bloco de gelo transparente ou de pele de foca. Também usam as lâmpadas a óleo de foca. Estas lâmpadas derretem levemente a neve e cimentam toda a estrutura, que podem suportar um peso considerável sobre o "teto". O calor é provido pelo corpo dos habitantes ou por uma fogueira. O calor da fogueira também derrete parte dos blocos, mas a água escorre e congela novamente, reforçando a vedação das paredes de gelo.
A mobília do iglu consiste geralmente de uma bancada para uma fogueira ou fogareiro e blocos de gelo forrados com peles de foca ou de baleia, que servirão de camas

5. ENTRADA
Na entrada principal é feito um pequeno túnel com blocos de neve semelhantes aos da construção - largo o suficiente apenas para a passagem de uma pessoa – que serve para impedir que o vento não penetre facilmente e congele quem estiver lá dentro. Parece desconfortável - e é mesmo. Também evita que a neve se acumule de forma a fechar a passagem.

6. TAMANHO MÉDIO DOS BLOCOS: 120 cm (comprimento) x 60 cm (largura) x 20 cm (espessura)

CURIOSIDADES
Duas pessoas podem erguer seu iglu em cerca de 9 horas. O consolo é que o trabalho nunca leva o dia inteiro: no inverno polar, o Sol nunca se põe
Área útil: o primeiro passo é mandar ver no snow angel: deite-se no chão e faça polichinelos na horizontal. Use o “anjo” que ficou no chão para traçar o raio da construção.
São necessários 5 m3 de neve na construção de um iglu para 3 ou 4 pessoas.
Preencha a circunferência com os tijolos. Após formar o primeiro anel, crie uma rampa circular e inclinada de fora para dentro. Ela será fundamental.
O plano inclinado é o segredo: ele fará com que os blocos de gelo se pressionem mutuamente, mantendo o iglu em pé. A cúpula vai tomando forma a cada “andar”.
É preciso que dentro da construção fique alguém que vai moldar e empilhar os blocos, para que reste apenas uma abertura de ventilação no topo do iglu. Abre-se uma passagem lateral em semicírculo fazendo uma porta. Ela deve ser estreita, para uma pessoa, ou o vento vai deixar tudo ainda mais gelado.

SUSTENTABILIDADE

O costume de construir iglus é bastante antigo: os primeiros registros históricos de povos indígenas do Ártico datam de 3 000 anos atrás.
Os iglus são construções que não afetam em nada o ambiente, pois todo o material usado na sua construção é proveniente do próprio ambiente, e não utiliza nada que deixe algum resíduo que causem algum dano ou poluição.
Infelizmente, os iglus correm risco de extinção. Um dos motivos é o famoso progresso: os nativos do Alasca, do Canadá e da Groenlândia estão sendo incorporados à civilização ocidental e aproveitando os benefícios da sociedade de consumo, como imóveis não perecíveis – já que os iglus não têm uma longa durabilidade. Os esquimós estão construindo casas de madeira. Antes do século XX as construções de gelo só eram realmente necessárias no inverno, pois nos meses mais quentes, tendas feitas com ossos e couro de baleia serviam de abrigo.
Com o aquecimento global, que torna escasso o gelo nas redondezas do círculo polar ártico. Quem mantém viva a tradição dos abrigos de gelo são caçadores esquimós, que se abrigam neles durante a temporada de caça, além de aventureiros com espírito empreendedor e muito tempo livre. Mesmo para os caçadores, com as temperaturas aumentando, ficou mais difícil encontrar gelo compacto e duro o suficiente para se construir os iglus, assim eles tem que carregar barracas, que necessitam de mais cachorros para puxar os trenós, sendo necessário caçarem mais focas para alimentarem mais cachorros, assim gastam mais munição para poderem caçar as focas, o que torna até mesmo a caça insustentável.







Grupo: Gean, Jesus e Marcela